Profissionais/ Destaques

Aos Estudantes de Medicina por Dr. Drauzio Varela


 Hoje segue aqui conselhos de um dos médicos mais respeitados do Brasil. O Dr. Drauzio Varela.
 Esses conselhos foram dados à atores e atrizes que fariam uma novela em que se passariam por estudantes de medicina. Segundo eleHesitei diante do convite inusitado, mas no fim achei que seria boa oportunidade para dizer aos alunos:


1) Tenham sempre em mente que encontrarão mais dificuldade para receber os cuidados de vocês justamente as pessoas que mais necessitarão deles.
O médico deve lutar por condições dignas de trabalho e por remuneração condizente com as exigências do exercício profissional, mas sem esquecer de cobrar da sociedade o acesso universal dos brasileiros ao sistema de saúde.
2) É fundamental ouvir as queixas dos doentes. Sem ouvi-las com atenção, como descobrir o mal que os aflige?
Embora as características do atendimento em ambulatórios, hospitais e unidades de saúde criem restrições de tempo, cabe a nós exigirmos para cada consulta a duração mínima que nos permita recolher as informações imprescindíveis. Com a prática vocês verão que ficará mais fácil, porque aprenderão a orientar o interrogatório, especialmente no caso de pessoas prolixas e pouco objetivas. O desconhecimento da história e da evolução da enfermidade é causa de erros graves.
3) Medicina se faz com as mãos. Os exames laboratoriais e as imagens radiológicas ajudam bastante, mas não substituem o exame físico. Esse ensinamento dos tempos de Hipócrates deve ser repetido à exaustão, porque a tendência do ensino nas faculdades tem sido a ênfase nos exames subsidiários em prejuízo da palpação, da ausculta e da observação atenta aos sinais que o corpo emite.
Como consequência, cada vez são mais frequentes as queixas de que o médico pediu e analisou os exames e preencheu a prescrição sem chegar perto do doente. Não culpem a falta de tempo nem tenham preguiça, em cinco minutos é possível fazer um exame físico razoável.
Tocar o corpo do outro faz parte dos fundamentos de nossa profissão.
4) Procurem colocar-se na pele da pessoa enferma. Quanto mais empatia houver, mais fácil será compreender suas angústias, seus desejos e seu modo de encarar a vida. Não cabe ao médico fazer julgamentos morais, impor soluções nem decidir por ela, mas orientá-la para encontrar o caminho que mais atenda suas necessidades.
5) Medicina é profissão para quem gosta muito. Exige do estudante bem mais do que as outras: são seis anos de graduação, dos quais os dois últimos dedicados ao internato, que não por acaso recebeu esse nome. Depois vem a residência, com três, quatro e até cinco anos de duração. O dia inteiro nos hospitais públicos, os plantões de vinte e quatro horas, as jornadas intermináveis.
É a única profissão que obriga o trabalhador a cumprir horários que a abolição da escravatura eliminou. Por exemplo, trabalhar o dia inteiro, entrar no plantão noturno e emendar o expediente do dia seguinte; trinta e seis horas sem dormir. Existe outra categoria de profissionais em que essa prática desumana faça parte da rotina?
Se o exercício da medicina já é árduo para os apaixonados por ela, é possível que se torne insuportável para os demais. Se vocês escolheram segui-la apenas em busca de reconhecimento social ou recompensa financeira, estão no caminho errado, existem opções menos sacrificadas e bem mais vantajosas.
6) Medicina é para quem pretende estudar a vida inteira. É para gente curiosa que tem fascínio pelo funcionamento corpo humano e quer aprender como ele reage nas diversas circunstâncias que se apresentam.
O médico que não estuda é mais do que irresponsável, coloca em risco a vida alheia.
7) Finalmente, para que foi criada a medicina? Qual a função desse ofício que resiste à passagem dos séculos?
Embora a arte de curar encante os jovens e encha de prazer os mais experientes, não é esse o papel mais importante do médico. É interminável a lista de doenças que não sabemos curar.
A finalidade primordial de nossa profissão é aliviar o sofrimento humano.

Conselhos do Dr. Drauzio Varela
Fonte http://drauziovarella.com.br/drauzio/aos-estudantes-de-medicina/


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Médicos Famosos e Exemplos de Superação


 Os desafios que enfrentamos para conseguir ingressar na carreira de nossos sonhos faz parte da jornada que trilhamos em nossa vida. Se você esta ainda na fase de vestibular e um pouco desanimado com a concorrência ou uma reprovação no exame passado ou coisas semelhantes esse post é para você!
  Conheça médicos famosos no Brasil e Internacionalmente que são exemplos de Superação! Eles venceram as Dificuldades e tornaram-se Médicos Reconhecidos!! Saiba como eles enfrentaram o Vestibular, os Desafios da Faculdade Medicina e da Profissão!!!
  A Medicina é composta por muitos fatores, entre eles Amor, Dedicação, Esforço e Superação!!
  Roberto Kalil Filho é um dos médicos cardiologistas mais reconhecidos do Brasil, afinal ele chegou ao posto de diretor do INCOR, além de ser médico pelo Hospital Sírio Libanês de grandes personalidades como Lula, Dilma, Serra e outros.
  Mas ele revelou numa entrevista à RedeTv que: “Não passei no vestibular de medicina na primeira tentativa. Nem na segunda.” (Essa é a realidade de muitos estudantes do país, então não desanimem!). Posteriormente, ele formou-se em medicina pela Universidade Santo Amaro (Unisa), fez residência e doutorado em cardiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
  O comentário seguinte foi retirado da página no Facebook Medicina Depressão e é muito bom! “É muito difícil admitir que fracassamos duas vezes, mas não ter 40 mil para comprar uma vaga ou 5 mil mensais pra pagar uma faculdade particular de medicina não significa que não seremos ótimos médicos. Por mais difícil que seja a derrota, por mais injusto que seja a educação desse país, alguém que pretende lutar diariamente contra a morte não pode se render a um fracasso tão pequeno. Bola pra frente! De novo.
  Angelita Habr-Gama é um exemplo de superação `a ordem paternalista da sociedade brasileira, chegando a postos nunca antes alcançados por mulheres, uma marca de seu pioneirismo!
  Ela se formou em medicina na USP em 1957 e escolheu a cirurgia como especialização (uma área ainda hoje dominada por homens).
  Angelita Habr-Gama foi a primeira mulher residente em cirurgia geral no HC da USP, a primeira professora titular em cirurgia no departamento de gastroenterologia da USP, a primeira mulher a receber o título de membro honorário da American Surgical Association e o primeiro médico latino-americano a integrar o seleto grupo dos membros honorários da European Surgical Association.
  Atualmente é professora livre-docente da USP e Presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva. Famosa na área da coloproctologia, tem dezenas de artigos publicados e centenas de palestras ministradas em eventos nacionais e internacionais. A dra Angelita conquistou uma carreira Brilhante…
  Doutor Robert Rey ou Hollywood - Filho de um americano naturalizado brasileiro e uma gaucha, foi para os Estados Unidos aos doze anos de idade por intermédio dos missionários americanos mórmons, pois seus pais não tinham condições de sustentá-lo nem aos seus três irmãos. Rey foi adotado por uma família americana de missionários mórmons, assumiu a mesma religião e se formou na famosa Universidade Harvard. Acredita ser um vencedor por causa da sua fé.
  Dr. Rey sofreu muito com o pai ["Meu pai era um monstro, e minha mãe não tinha voz. Fiquei contentíssimo de sair daquilo. Tive um pai abusivo"]. Numa entrevista Dr. Rey disse que seu pai havia lhe dito que ele não seria ninguém na vida, mas ele lutou com todas as forcas para vencer! E hoje ele é um dos mais famosos cirurgiões plásticos do mundo, trata de celebridades americanas, participa de programas de televisão, ajuda pessoas carentes com deficiência em cirurgias gratuitas e muito mais.



Fonte  https://www.facebook.com/QuemEApaixonadoPorCardiologia/timeline

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Ivo Pitanguy


 "A busca da cirurgia plástica emana de uma finalidade transcendente. É a tentativa de harmonização do corpo com o espírito, da emoção com o racional, visando estabelecer um equilíbrio que permita ao indivíduo sentir-se em harmonia com sua própria imagem e com o universo que o cerca". Professor Ivo Pitanguy.

  Ivo Pitanguy é mineiro de Belo Horizonte. Começou a cursar medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais e formou-se pela Faculdade de Medicina do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Durante a infância e a adolescência, sua paixão eram os livros, a pintura, a poesia, a natureza e o esporte. A paixão pelas artes Pitanguy herdou da mãe, Maria Stael Jardim de Campos Pitanguy, uma mulher sensível e culta, que lhe deu quatro irmãos: Ivan, Ivette, Yeda Lúcia e Jacqueline. A vocação pela medicina só surgiu após o término dos estudos secundários, por influência do pai, o cirurgião-geral Antônio de Campos Pitanguy.
Primeiras influências
“A Medicina dá a satisfação de ser útil. O médico traz a esperança”, dizia Antônio de Campos Pitanguy. Movido por este desejo de “triunfar sobre a doença”, Ivo Pitanguy começou a traçar o próprio destino. O primeiro passo foi o curso de medicina na Universidade Federal de Minas Gerais e depois a Faculdade de Medicina do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde se formou no final da década de 40.

A arte de viver

  Assim como a anatomia, fisiologia, bioquímica e outras matérias básicas da profissão, sua visão humanística e a procura por conhecimento de forma abrangente foram fundamentais para sua formação como médico. Uma amorosa base familiar e a sólida amizade da turma de Belo Horizonte, como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Hélio Pellegrino, moldaram os alicerces de uma personalidade marcada pelo prazer do convívio com seus semelhantes e por uma curiosidade permanente. "A vida me ensina a cada dia. Acho que o triste de morrer é parar de sentir esta vontade de sempre conhecer um pouco mais. Procuro harmonizar minha vida entre cirurgias, aulas e conferências, sem abrir mão do prazer de viver", diz.

Instituto Ivo Pitanguy

O Instituto Ivo Pitanguy é uma entidade sem fins lucrativos, que tem por finalidade o ensino, a pesquisa, a divulgação da cirurgia plástica, assim como a prestação de assistência médica na especialidade para a população de baixa renda. Antigo CEIP – Centro de Estudos Ivo Pitanguy, o Instituto foi fundado em 1975 pelo Professor Ivo Pitanguy.

Fonte:http://www.pitanguy.com.br/professor_biografia.asp

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